Mais do que uma tendência, o e-commerce veio para ficar

Aquilo que era uma tendência, agora é uma evidência: as empresas estão cada vez mais digitais e o e-commerce não é exceção. Num momento em que a competitividade está ao rubro, qualquer pormenor pode fazer a diferença.

Existe um antes e um depois da pandemia e não restam dúvidas de que o mundo não voltará a ser igual depois de 2020.

Um novo paradigma se impôs e um dos seus pontos fortes foi, sem dúvida, o contributo que o e-commerce teve para o sucesso dos negócios.

As empresas estão cada vez mais digitais e, como consequência direta, o mundo assistiu a um crescimento generalizado do comércio eletrónico.

Portugal não é exceção.

O Instituto Nacional de Estatística identificou um crescimento na taxa de utilização do e-commerce de 5,2 pontos percentuais em 2021, face a 2020. Mas há mais: a Mondial Relay realizou um estudo de mercado que indica que 71% dos portugueses fizeram compras online.

O mundo está a assistir a uma das maiores transformações históricas nos hábitos de consumo e, embora alguns especialistas culpem a pandemia como sendo o principal catalisador para a implementação do e-commerce, a verdade é que os avanços tecnológicos existentes garantiam as condições para que este crescimento exponencial tivesse lugar.

A combinação de Inteligência Artificial (IA), análise de dados, juntamente com ferramentas de marketing modernas, plataformas de e-commerce e o desenvolvimento de tecnologias que facilitam interações online e a personalização da customer experience do cliente são os principais pilares do sucesso e crescimento registados nos últimos anos.

O melhor ainda está para chegar

Apesar do desenvolvimento de que foi alvo nos últimos dois anos, os especialistas acreditam que o e-commerce ainda não atingiu o seu auge, especialmente nas empresas que nasceram digitais e cujos processos são mais fáceis de adaptar.

Isto significa que para responderem às novas tendências e necessidades do mercado não têm de fazer transformações profundas no seu ciclo de vendas.

Um artigo publicado pela Forbes – baseado no relatório “E-commerce as percentage of total retail sales worldwide from 2015 to 2025” –, defende que uma empresa manter-se no topo das tendências do comércio eletrónico, mais do que uma opção, é uma necessidade.

De acordo com o relatório, o comércio eletrónico representará 20,4% das vendas globais a retalho até ao final de 2022, contra apenas os 10% de há cinco anos atrás. Por outras palavras, o espaço do comércio eletrónico está a tornar-se mais concorrido.

Destacamos as 4 tendências que farão a diferença nos próximos anos:

1. Empresas mais competitivas com o comércio eletrónico

Um grande número de empresas de comércio eletrónico está a emergir com o passar do tempo. O rápido crescimento pode ser atribuído a muitas razões mas é inequívoco o facto de o comportamento do consumidor estar diferente e ser cada vez mais digital.

Qual é a situação atual? Os custos da publicidade estão a aumentar enquanto a eficácia das campanhas diminui.

Os operadores históricos de comércio eletrónico e os novos operadores estão a disputara atenção dos consumidores. O resultado é um aumento dos custos de publicidade e uma redução do retorno das despesas de publicidade. A publicidade no Facebook, por exemplo, custa mais do que no ano passado.

O que fazer? Maximize o valor do custo de aquisição do seu cliente para o tempo de vida útil.

Para além de explorar novos canais de marketing como o Tik-Tok, por exemplo, a importância da retenção de clientes é outra solução para contornar as dificuldades. À medida que os custos de aquisição de clientes continuam a aumentar, a maximização do valor vitalício do cliente ajuda a manter margens rentáveis para o seu negócio.

2. Controle a gestão da sua loja online através do software

Para além do design, que inclui tanto a página inicial, cada um dos produtos e a estética do carrinho de compras, existem elementos importantes aquando da criação de uma loja online.

Qual é a situação atual? As multi-vantagens da plataforma são uma forma de rentabilizar ainda mais o investimento.

Um facto que permitirá ganhar produtividade, para além de rentabilidade. Basta tornar a plataforma mais amigável para o cliente.

O que fazer? Garanta aos seus clientes uma customer journey de sucesso.

Um software ERP vai controlar várias áreas-chave do negócio num único local em apenas alguns cliques. Sabia que 70% da customer journey se define ainda antes do consumidor entrar em contacto com um vendedor? Poderá dedicar-se aos seus clientes de forma mais direcionada.

Controle as suas vendas, em várias frentes:

  1. Monitor de stocks: permite uma gestão rigorosa de stocks e inventários, o segredo para conseguir manter o negócio controlado sem a necessidade de se perder muito tempo;
  2. Métodos de pagamento: toda a informação sobre os custos dos artigos, incluindo custos adicionais – relacionados com quantidade, peso e prazos de entrega –, está disponível para o cliente, que pode escolher o método de pagamento ou as quantidades que melhor se adequam à sua compra;
  3. Flexibilidade no pagamento: esta opção garante a escolha dos clientes do método de pagamento mais conveniente para a sua compra, quer seja por Pay Pall, transferência bancária, Easy Pay, cartão de crédito ou débito, MB Way, entre outros;
  4. Informação de encomenda: através do acesso ao perfil do cliente, é possível saber em que fase do processo se encontra cada encomenda.
  5. Medições e análises: através de um dashboard totalmente configurável, que permite analisar todos os elementos da loja web – performance, vendas, tempo, stock, métodos de pagamento e localização –, assegurando uma leitura rápida dos dados, um pormenor que faz realmente a diferença num negócio;
  6. Cumprimento das obrigações legais: pode manter-se atualizado com os requisitos declarativos graças à centralização e automatização dos procedimentos fiscais e administrativos – para além de poder registrar a taxa de IVA correspondente aos compradores de outros países membros da União Europeia.
3. Globalização do e-commerce para ultrapassar os limites de crescimento

De acordo com o “FLOW Cross-Border E-Commerce Consumer Report”, 76% dos consumidores em linha fizeram compras em locais fora do seu país de origem, uma evidência que abre perspetivas a muitas empresas.

À medida que as empresas atinjam os seus limites de crescimento no ambiente doméstico, assistiremos a uma expansão de várias marcas de comércio eletrónico para o palco global.

Qual é a situação atual? Ultrapassar obstáculos face à expansão estrangeira

Embora estejam a ser feitos esforços em termos gerais para unificar as regras que irão reger o comércio eletrónico como um todo, a expansão internacional não será isenta de fricção. A falta de financiamento, por exemplo, limita as oportunidades de crescimento, tal como o lento processo de adoção de medidas que emergem à medida que o e-commerce se expande – tais como o IVA intracomunitário da UE. As cadeias de abastecimento transfronteiriças também podem ser difíceis de gerir.

O que fazer? Planear com antecedência para se preparar para o crescimento

Há muitas maneiras de fazer crescer um negócio. Para além da internacionalização, é também possível trabalhar no desenvolvimento de produtos e na conquista de mercado.
Seja qual for o caminho escolhido, há algumas considerações pertinentes a fazer: quando irá expandir-se? Como irá fazê-lo? Que recursos irá necessitar?

4. O adeus definitivo aos métodos de financiamento convencionais

A falta de financiamento é um dos principais constrangimentos que os e-business enfrentam na sua expansão.

Tempo de aplicação, falta de ativos elegíveis e taxas de reembolso fixas são algumas das razões pelas quais o financiamento alternativo está a ganhar popularidade em relação aos métodos de financiamento convencionais, tais como empréstimos bancários, dando lugar ao financiamento assente em receitas e financiamento do inventário, como refere Percy Colgado, co-fundador e CEO da Choco Up , uma das principais plataformas de crescimento e financiamento baseada no crescimento e nas receitas da Ásia.

Qual é a situação atual? Pesar os prós e os contras de um financiamento alternativo.

Embora os gestores do comércio eletrónico precisem de algum tempo para se familiarizarem com as soluções de financiamento, há vantagens e desvantagens a ter em consideração.

Por exemplo, os prazos de reembolso deste tipo de financiamento, dado que requerem receitas recorrentes para ser sustentável e rentável para as empresas em crescimento.

O que fazer? Explorar as soluções de financiamento alternativas existentes.

Explorar é a chave. Estudos de mercado mostram que no segundo trimestre de 2021, o financiamento adquirido por empresas de comércio eletrónico em todo o mundo aumentou em 16,8 mil milhões de dólares – aproximadamente 15,95 mil milhões de euros – um valor que equivale a um crescimento cinco vezes maior, quando comparado com o mesmo período do ano passado.

Neste sentido, é aconselhável explorar as soluções financeiras disponíveis e considerar aquela que melhor se adapta às necessidades do e-commerce de forma a satisfazer as necessidades do crescimento empresarial.

Outras tendências a adotar: quick-commerce, social commerce e o recommerce

Segundo a base de dados Statista, espera-se que o e-commerce na Europa cresça 569,2 mil milhões de dólares até 2025.

E isso significa que continuaremos a assistir ao aparecimento de outras tendências a ter em conta, de forma a consolidar as marcas na sua relação com este comportamento do consumidor, cada vez mais recorrente:

  1. Quick-commerce: A rapidez da entrega pode tornar-se o único valor acrescentado do e-commerce, pelo que devemos dar a importância necessária à capacidade logística relacionada com os processos de entrega de produtos e serviços, juntamente com a possibilidade de proporcionar uma ótima experiência de compra.
  2. Social commerce: A crescente importância do marketing de influencers e a consciência das marcas do valor acrescentado ao investir em campanhas que se centram nas recomendações dos criadores de conteúdos em redes sociais irá continuar a verificar-se, dado que as marcas continuarão a apostar na implementação de estratégias nas quais as redes sociais centrais quando se trata de vender os seus produtos e serviços.
  3. Recommerce: Como parte importante da sustentabilidade, entre as tendências do e-commerce para 2022 encontramos o recommerce. O recommerce abrange tudo, desde a venda de produtos usados nas redes sociais até à existência de plataformas exclusivas. Os consumidores estão cada vez mais interessados em reduzir o seu próprio consumo, conscientes do impacto negativo que ele tem no mundo em que vivemos.

É evidente que já muito foi feito pela transformação digital no nosso País mas ainda há muito por fazer. Fundamental para os novos canais de venda e para sobreviver numa sociedade cada vez mais online, a literacia digital é fundamental para conseguir dar a resposta certa, no momento certo.

A digitalização e a automatização de todos os sectores e cadeias de valor são o presente e o futuro. Porém, só são possíveis através da implementação de software que focalize o seu negócio em novos canais de venda. O e-commerce é um exemplo disso e permite alcançar cada vez mais clientes e mercados de forma rápida e direta.

Fonte: PHC

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