People-first: como criar uma organização focada nas pessoas?

Um dos maiores desafios do mundo empresarial atual é a retenção de talento. Principalmente no panorama atual, possivelmente porque a pandemia alterou hábitos ou porque as novas gerações de trabalhadores têm diferentes expectativas de carreira. Ou talvez os dois. Tudo isto apenas torna claro uma coisa: já não é apenas o salário que determina a permanência de um bom colaborador na empresa. Toda a experiência é motivo para continuar ou abandonar um trabalho: seja a possibilidade de realizar trabalho remoto, ter um horário flexível ou outras oportunidades de crescimento dentro da empresa.

Mas também para as empresas há uma solução fácil e quase obrigatória para mitigar a saída de talento: a transformação para uma organização people-first.

Apostar numa cultura people-first é uma excelente estratégia de negócio

Uma forma importante de melhorar a satisfação dos colaboradores e garantir a retenção e talento é a criação de uma cultura people-first – uma cultura que ouve e que valoriza as necessidades dos colaboradores e compreende as mudanças que vão acontecendo no mundo laboral.

Mas o que significa realmente uma cultura people-first? E por que razão é importante no mundo dos negócios?

Um artigo da Forbes sobre organizações people-first, resume esta cultura de uma forma bem simples: “Os líderes de organizações centradas nas pessoas compreendem que são as pessoas que trazem sucesso à empresa. Estas empresas percebem que quando as pessoas se sentem valorizadas e cuidadas, elas trabalham com motivação intrínseca mais forte, um sentido de responsabilidade maior e um grande nível de envolvimento. Elas vão mais longe simplesmente porque querem contribuir para uma organização que se importa com elas.”

No fundo, colocar as pessoas em primeiro lugar conduz a resultados de negócio muito mais positivos. Uma cultura people-first oferece aos colaboradores um motive para trabalharem pela organização.

Quais as vantagens de colocar as pessoas em primeiro lugar?

Colaboradores
Colocar as pessoas em primeiro lugar aumenta o envolvimento dos colaboradores. Este envolvimento gera, consequentemente, melhorias nas taxas de retenção, satisfação no trabalho, saída, qualidade, produtividade, satisfação do cliente e lucros.

Clientes
Fornecer um ótimo serviço e preços competitivos já não é suficiente. Se a sua empresa não mostrar aos clientes que realmente se importa com as suas necessidades, as experiências deles serão afetadas negativamente. Para permanecer competitivo, é essencial fornecer experiências personalizadas.

Stakeholders
Quando a empresa retribui aos stakeholders e os coloca em primeiro lugar numa gestão empresarial estratégica, está a mostrar que se preocupa com a comunidade. Apostar numa cultura people-first traz ganhos e todos os aspetos, incluindo financeiros. Mas… se decide efetivamente colocar as pessoas em primeiro lugar, precisará de apoiar esse ideal com ações.

O que significa “People-first” no que toca a ações específicas?

A cultura people-first conduz a ações que demonstram que as pessoas são a prioridade. Ações essas que se resumem da seguinte forma:

  1. Oferecer os recursos necessários aos colaboradores e outros stakeholders, como formações, cursos, novos processos e recursos e autonomia no trabalho;
  2. Pedir e considerar as opiniões dos colaboradores, clientes e da comunidade;
  3. Apoiar o desenvolvimento profissional e pessoal de cada um;
  4. Incentivar as pessoas a sair da zona de conforto e arriscar;
  5. Promover interações human-to-human em vez de boss-to-subordinate;
  6. Oferecer feedback constante e apoiar o crescimento contínuo;
  7. Oferecer possibilidade de evolução rápida de carreira;
  8. Apostar em benefícios extra salariais: homeoffice, horários flexíveis ou apoios pré-natais e de casamento ou prémios de desempenho.
  9. Ceder tempo ao reconhecimento do trabalho, das conquistas e do sucesso dos colaboradores. E encorajar esse esforço e sucesso.
Adote uma estratégia People-First

Com tanta atenção focada nas pessoas, no seu bem-estar e sucesso, não há espaço para pensar nos processos administrativos e morosos do negócio. Mas é para isso que a tecnologia está cá.

Por esse motivo existem softwares para responder a estas necessidades dos empreendedores – para que se foquem nas pessoas, sem se preocupar com os processos.

Fonte: Primavera

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