Cibersegurança – Portugueses estão pouco protegidos?
O Relatório Cibersegurança em Portugal – Linha de Observação Sociedade apresenta alguns indicadores respeitantes às atitudes, aos comportamentos e à educação/sensibilização dos portugueses em relação à cibersegurança, comparando, sempre que possível, com o conjunto da União Europeia (UE). O roubo e uso indevido dos dados pessoais é o maior receio dos portugueses, que no entanto têm menos cuidados com a segurança das palavras-passe do que o resto dos europeus.
Vamos a números:
Há preocupação com a cibersegurança, em particular com os dados pessoais?
49%
- Dos inquiridos têm preocupações com os dados pessoais, 73% evitam revelar informação pessoal online, 75% estão preocupados com software malicioso.
Mais disponibilidade para pagamentos online
38%
- Índice de preocupação com pagamentos online, tem vindo a diminuir desde 2018.
Sentimento de autossegurança é menor do que na UE
53%
- Dos portugueses acham que se conseguem proteger do cibercrime; 61% na UE
Informação quanto ao cibercrime
52%
- Dos portugueses não se sentem bem informados relativamente ao risco de cibercrime, ao contrário de 3% dos inquiridos que sentem bem informados.
Denúncia de cibercrime
84%
- Dos inquiridos sobre cibersegurança em Portugal, desconhecem website e email através dos quais podem reportar cibercrimes ao contrário dos 77% no resto da UE.
Para os portugueses, o pior crime de cibersegurança é a pornografia infantil, que recolheu 85% das respostas, seguindo-se a fraude bancária (78%) e o roubo de identidade (75%).
Os portugueses também diferem dos europeus no valor que atribuem ao discurso de ódio online, considerado muito sério por 46% da população, enquanto na União Europeia a média é 61%.
Enquanto uma média de 61% de europeus afirmam saber proteger-se dos riscos online, em Portugal esse valor fica pelos 53%.